Dia de greve geral é programado para esta sexta-feira

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consultoria vsd

Na sexta-feira, dia 30, a CUT-SC, junto com as demais centrais e movimentos sociais do estado, organizam mais um dia de greve geral em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária. A greve deve paralisar diversas categorias e atos acontecerão em várias cidades do estado. Na região Oeste, a movimentação será em Chapecó, a partir das 9horas, no Trevo da BR-282.

Temer, que tem um índice de popularidade baixo e enfrenta escândalos de corrupção que envolvem o seu nome e de pessoas próximas a ele, tem encontrado dificuldades para aprovar as reformas que tinha proposto. Aliado a isso sofre grande pressão dos partidos de oposição e de entidades de trabalhadores, que lutam para impedir que as reformas que alteram drasticamente a vida do trabalhador, sejam aprovadas no Congresso nacional.

Várias mobilizações e greves já foram feitas durante esse primeiro semestre de 2017, como o ato no dia 8 de março protagonizado pelas mulheres, a paralisação no dia 15 de março, a greve geral do dia 28 de abril, em que várias categorias paralisaram suas atividades e muitas rodovias foram trancadas e 24 de maio dia em que milhares de pessoas ocuparam Brasília e apesar de forte repressão policial, deixaram o seu recado e repúdio as propostas de Temer.

Segundo Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC, mais uma vez é hora de parar a produção e mostrar a rejeição dos trabalhadores e trabalhadoras frente a essas reformas. “Dia após dia, vemos o enfraquecimento de um governo que já nasceu de forma ilegítima, que é o governo do Temer. A pressão feita nas ruas pelos trabalhadores, já surtiu efeito e as reformas perdem apoio no Congresso nacional. Agora é tudo ou nada, precisamos aumentar a nossa mobilização, ocupar as ruas, parar a produção e mostrar que não aceitamos essas reformas que prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras. Dia 30 de junho é mais um dia para entrar para a história, cruzar os braços e fazer greve geral”.

Anna destaca que além das pautas contra a reforma trabalhista e da previdência, a CUT pede a saída imediata do Temer do governo e eleições diretas para a presidência da república, segundo a presidenta da CUT-SC, Temer não tem credibilidade para comandar o país, visto todas as denúncias e provas que envolvem o seu nome.