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Xanxerê- Na manhã desta terça-feira (08) o presidente da emissora de TV Ric Record, Marcelo Petrelli, esteve em Xanxerê para trazer uma péssima notícia aos funcionários: a partir desta data em Xanxerê haverá apenas uma sucursal da emissora.

Com esta notícia, dos 16 funcionários que trabalhavam na empresa, oito foram demitidos, ficando apenas três na área de jornalismo, três não comercial e dois no setor administrativo.

De acordo com Petrelli, essa foi uma decisão estratégica da empresa, em virtude da crise que o país está atravessando, uma vez que a unidade apresentava custos muito elevados para se manter em funcionamento com a estrutura de uma emissora. O presidente informou ainda que Xanxerê não terá mais uma programação local, porém continuará funcionando como geradora de conteúdo, que será transmitido no programa de Chapecó.

Petrelli tranquilizou os funcionários demitidos, garantindo o pagamento de todos os direitos trabalhistas, inclusive já deixando uma data agendada para os acertos rescisórios.

Presidente da Câmara comenta o fechamento da emissora

O presidente da Câmara de Vereadores de Xanxerê, Adriano De Martini, informou que será emitida uma nota oficial a respeito, porém lamento as perdas para o município. “É uma decisão estratégica da empresa que nós sentimos muito. O trabalho da emissora sempre colaborou na transparência dos atos públicos, transmitindo e cobrando do poder público sua atuação, ouvindo as pessoas, investigando as reclamações. Não só Xanxerê, mas toda a região vai sofrer com essa mudança. Também sinto pelos funcionários que foram demitidos. Mas tudo isso é reflexo da situação que todo o país está enfrentando”.

O presidente do CDL também se manifestou sobre a situação

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Xanxerê, Fábio Moschetta, lamentou a perda de um grande parceiro. “É uma situação complicada. Ao mesmo tempo que a gente entende a posição do empresário, que tem que fazer fechar as contas, se não estava sendo viável financeiramente, é uma decisão estratégica que a empresa precisa adotar. Para o município, para a população, é uma pera muito grande. Nós do CDL tínhamos uma aproximação com a equipe e quando precisávamos fazer uma pauta, ou convidávamos eles para participarem de algum evento, éramos prontamente atendidos. Agora, com uma redução dos funcionários, sabemos que vai ficar muito difícil, mas a crise chegou, afeta pessoas, afeta empresas e é necessário tomar as decisões para a empresa continuar com as portas abertas”.