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 Xanxerê- Um grupo formado pelo diretor da Secretaria Municipal de Agricultura, Edson Zape (Timão), três representantes da Epagri Xanxerê, o vereador Leonir Tiecher e lideranças da Agricultura Familiar estiveram na quarta-feira (08), em uma propriedade da Colônia Cela, em Chapecó, para conhecer um projeto piloto de abatedouro móvel de aves, instalado em containers, desenvolvido pelo veterinário aposentado da Epagri, Clair Lorenzetti. No mesmo local ainda é possível a industrialização de queijo. A intenção da administração municipal é trazer a ideia para Xanxerê, com o objetivo de auxiliar os agricultores no Centro de Comercialização de Produtos Agrícolas.

De acordo com o extensionista da Epagri de Xanxerê, Edy Alexandre Bortoluzzi, esta é a terceira vez que ele visita o local que começou a ser desenvolvido há dois anos e é uma forma mais econômica de atender as normas de inspeção municipal. No caso de Xanxerê, a estrutura cumpre o Termo de Ajuste e Conduta exigido pelo Ministério Público.  “A implantação desse abatedouro resolve o problema de uma das atividades desenvolvidas pelos produtores com o abate de frango caipira e fortalece a feira livre”.

O orçamento total da estrutura com cercamento, acesso a banheiros, vestiário e almoxarifado ainda é aguardado, mas Alexandre Bortoluzzi já comemora pois deverá significar um custo de menos R$150 mil, comparando com os abatedouros construídos de alvenaria, com condições de atender as exigências da legislação.  “Um abatedouro de alvenaria custa mais de R$300 mil, no mínimo, e o móvel em containers deverá ficar em torno de R$150 mil. A estrutura poderá ser viabilizada através de parcerias entre a Prefeitura, Epagri, cooperativas de produtores e particulares, formando um misto de comunitário e particular para prestar serviço”.

O extensionista explica que foi feito o estudo da viabilidade na Epagri e ele explica que somente será possível a aquisição com essa parceria mista, envolvendo a granja Ovos CH, que é uma agroindústria que deverá fazer o abate de suas matrizes. “Somente dessa maneira é que será possível viabilizar o projeto. Agora, vamos aguardar o orçamento total, elaborar o projeto, apresentá-lo para a Promotoria e depois vamos em busca de recursos”.

Alexandre Bortoluzzi relata que para conseguir o recurso o Governo do Estado disponibiliza formas de financiamento como o Menos Juros, que o projeto poderá se enquadrar, liberando até R$100 mil, com juros até 2% para o produtor, e ainda o FDR, com até R$30mil.

A capacidade diária de abate da estrutura é de 500 aves, com a possibilidade de atuação de três pessoas.