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Xanxerê- O abandono e a permanência de animais no Cemitério Municipal de Xanxerê são questões que preocupam os integrantes da ONG Bem Estar Animal. De acordo com Claudecir Rodrigues, o  grupo vem atendendo há um bom tempo esses animais, sendo que alguns já foram encaminhados para adoção, entretanto, o número nunca baixa, pois a cada semana o local recebe outros novos. “Acreditamos que por ser um ponto mais retirado da cidade, é considerado um local propício para o descarte de animais. A maioria deles adultos de médio e grande porte, o que dificulta ainda mais a adoção. Diariamente vizinhos do local acabam nos ligando cobrando para que algo seja feito, mas não podemos dar o passo maior que a perna, então a alimentação e alguns medicamentos por enquanto estamos conseguindo fornecer mensalmente”.

Claudecir relata que entre os pedidos para que o problema seja solucionado, estão os de pessoas que possuem seus entes sepultados naquele local. De acordo com as reclamações, os animais cavam buracos ao redor dos túmulos para que possam se proteger. Além disso, algumas fêmeas acabam parindo seus filhotes dentro dos túmulos. “Então, ao mesmo tempo que somos cobrados, diariamente, para uma solução, ficamos de mãos atadas diante da situação, pois lá existem animais doentes, com bernes, sarna e outras doenças. Como nenhum é vacinado contra as doenças, gera uma preocupação ainda maior”.

Uma das soluções paliativas sugerida pelo grupo é o lar temporário. “Por isso, pedimos a atenção das pessoas que possam nos ajudar com os cuidados com esses animais, se puderem oferecer um lar temporário e, principalmente, se puderem não maltratar, como a gente já vem recebendo. Existe a informação que alguns animais levam até pedradas”.

Sobre a atitude de quem abandona o animal, Claudecir pede um pouco mais de humanidade. “Pedimos um pouco mais de humanidade para que não abandonem os animais, pois eles, muitas vezes, não sabem se defender sozinhos e muito menos o porquê foram soltos a própria sorte”.

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Jornalista formada pela Universidade Católica de Pelotas-RS, no ano 2000, com especialização em Comunicação para o Terceiro Milênio, pela Pontifícia Universadade Católica-PUC do Paraná, em 2004.