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No pleito deste ano, 233 municípios catarinenses terão eleições híbridas, ou seja, a habilitação do eleitor para votar na urna eletrônica pode se dar tanto pela identificação biométrica quanto pelo processo tradicional de identificação.

Em Santa Catarina, além das 62 cidades que já passaram pela revisão do eleitorado com identificação biométrica obrigatória e que se valerão integralmente da biometria para dar acesso ao eleitor à urna, todos os outros municípios já vinham realizando o cadastramento biométrico ordinário. É nessas cidades que a votação será híbrida. Na última eleição, em 2016, apenas nove municípios tiveram eleições híbridas no estado.

“Os mesários recebem o caderno de votação para identificação dos eleitores já com a informação de biometria ou não. O eleitor que possui a biometria tem a foto no caderno de votação. Então, o mesário já consegue identificar a diferença. De qualquer forma, a urna também reconhece se esse eleitor já tem a biometria cadastrada. No momento da identificação do cidadão aparece uma solicitação para colocação do dedo para reconhecimento”, explica Patrícia Sardá, coordenadora de eleições.

Ao todo, neste ano, são 3.216.364 eleitores que votarão com identificação biométrica nas 295 cidades, o que corresponde a 63,44% do eleitorado catarinense. Nos municípios em que a eleição é híbrida, no total, são 1.056.498 eleitores cadastrados biometricamente. Já nas cidades em que as eleições são 100% por meio de identificação biométrica, os eleitores somam 2.159.866.

O eleitor que vota via processo biométrico pode escolher no dia do pleito se prefere levar apenas um documento de identificação com foto ou se prefere baixar o e-Título, aplicativo da Justiça Eleitoral disponível para download para aparelhos com sistema Android e IOS, que pode ser utilizado como documento para votação.

A biometria é uma tecnologia que confere ainda mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação, como explica a coordenadora de eleições do TRE-SC: “ela torna o processo mais seguro, garantindo que cada eleitor é um voto. Nós temos a garantia de que o eleitor que está sendo habilitado é ele mesmo e não há possibilidade de que outro se identifique no lugar”. (TRE-SC)