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Xanxerê- O II Mamaço do Hospital Regional São Paulo-HRSP, último evento da programação local da Semana Mundial da Amamentação, foi realizado na tarde deste sábado (05), na Praça Tiradentes. Várias mães, seus bebês e a equipe do hospital participaram do evento, que teve a finalidade de alertar sobre a importância da amamentação e para auxiliar na eliminação do preconceito quanto ao ato da amamentação em local público.

A coordenadora da Comissão de Aleitamento Materno (CAM), do Hospital Regional São Paulo, a enfermeira obstetra Talita de Souza dos Santos, ressalta que o objetivo da ação é incentivar o aleitamento materno e proporcionar a toda a comunidade o esclarecimento de que as mães podem amamentar seus filhos em qualquer lugar. “Mas queremos focar que o aleitamento materno é muito importante para o bebê e também para a mãe, principalmente nos primeiros seis meses de vida da criança, e depois até os seis anos de vida com complementação de amamentação”.

Como essa é a segunda edição do Mamaço, Talita considera que os resultados já podem ser sentidos e as mães estão entendendo o quanto é importante a amamentação. “No hospital, nós orientamos muito as mães e elas acabam mantendo a amamentação por entenderem os benefícios que são gerados para seus bebês”.

Referente a toda a programação desenvolvida durante a semana, Talita comemora a grande participação de todos os profissionais da área da Saúde nos eventos fechados, e o encontro de gestantes, que contou com boa participação de gestantes e puérperas.

A vice-coordenadora da CAM, a nutricionista Suellen Centenário, reforça que, pela Organização Mundial da Saúde, a amamentação é preconizada de forma exclusiva até os seis meses de idade, porque é através dela que se consegue todos os nutrientes e formas de ajudar o bebê a crescer com boa imunidade. “Não precisa de chá, não precisa de água e nem de complemento. Se a mãe tem bastante leite e se ela ingere líquidos para a produção do leite, sem contar que quanto mais ela colocar o bebê para mamar a produção do leite vai aumentar, então até os seis meses a orientação é somente o leite materno. Esse leite tem água e todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do bebê”.

De acordo com a nutricionista, a ideia de que o leite da mãe pode ser fraco, e que o bebê, mesmo depois da mamada, chora de fome, é um mito. “Ás vezes, o que pode acontecer é a pega estar incorreta e o bebê sugar ar junto com o leite, então, ele não vai conseguir sugar tudo aquilo que ele precisa para saciar a sua fome. O leite nunca será fraco. A mãe pode até ser desnutrida, que o leite produzido por ela sempre será o necessário. O bebê pode chorar, mas o motivo poderá ser cólica, ou porque quer um pouco mais do aconchego da mãe”.