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Faxinal dos Guedes- Alunos do Programa Empreendedor Rural (PER) realizaram nesta quinta-feira (05), na praça municipal de Faxinal dos Guedes, uma feira de produtos coloniais. O secretário Municipal de Agricultura, André Kilpp de Figueiredo, relata que o trabalho do PER iniciou no município há quatro meses, através de parceria entre a Prefeitura, Sindicato dos Produtores Rurais e Senar∕SC, oferecendo 136 horas de curso em 17 encontros semanais, que culminou com a realização da feira. O grupo de 19 alunos ofereceu produtos que vão desde chimias, bolachas, bolos, doces, cachaças, até artesanatos. “São 19 jovens que junto com suas famílias estão trabalhando para melhorar as suas propriedades, fazendo projetos e trabalhando com gestão e sucessão familiar”.

A intenção, segundo o secretário, é dar continuidade ao trabalho e realizar a feira uma vez por mês, de forma periódica, para que os moradores da cidade saibam o que é produzido no interior. “São todos produtos da agricultura familiar. Hoje, aqui, também temos o mel, que os produtores investiram e estão oferecendo inclusive com a embalagem correta e com rótulo da propriedade”.

O supervisor regional Oeste do Senar∕SC, Elder Jorge Barbosa, que acompanhou o evento, lembra que o objetivo é preparar o produtor rural na qualidade de empreendedor para desenvolver trabalhos de qualidade na propriedade. “Para que o produtor também seja preparado como líder para atuar na sociedade e em qualquer órgão e entidade da sociedade e dentro do agronegócio, desenvolvendo a visão empreendedora, visão de negócios dentro e fora da propriedade. Eles são capacitados para desenvolver projetos para as suas propriedades, acabando assim com aquela atitude de realizar qualquer melhoria na base do achismo”.

Segundo Barbosa, após a capacitação, quando os produtores querem implementar qualquer mudança em suas propriedades, eles sabem buscar as informações nas fontes corretas. “Eles elaboram os projetos, que vão mostrar a eles se a atividade, ou aquilo que eles pretendem fazer, é passível de lucro ou não”.

A produtora rural, Claudia Demarchi, do sítio Rancho Fundo, que foi aluna do PER, avalia que a capacitação abre portas através do conhecimento. “É possível saber como administrar o negócio rural, saber quanto se está ganhando ou perdendo, inclusive como fazer os cálculos e assim ficamos a par de tudo. Eu já tinha um controle interno antes de iniciar o curso, porém com o PER ampliou ainda mais as margens para ver um futuro e para ir atrás de um sonho. Hoje, o sonho do Rancho Fundo é ampliar a comercialização do mel, que nós já fazemos. Estamos trabalhando com 35 colmeias, mas queremos aumentar e para tanto começamos com a fabricação de caixas artesanais”.