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Chapecó- Pautas consideradas prioritárias para a região Oeste foram reafirmadas ao governador Carlos Moisés, em reunião que ocorreu nesta segunda-feira à noite (29), organizada pelo Centro Empresarial de Chapecó (CEC). Participaram do encontro dirigentes das 16 entidades e sindicatos empresariais que fazem parte do CEC, juntamente com a vice-governadora Daniela Reinehr, o prefeito Luciano Buligon, o vice-prefeito Elio Cella e outras autoridades.

Para o presidente do Centro Empresarial, Djalma Velho de Azevedo, foi uma reunião produtiva, porque o governador fez um balanço das ações dos primeiros meses do governo dentro da realidade, “sem promessas vazias”. Acrescenta que Carlos Moisés mostra tomar pé da situação regional e ter ciência de sua realidade, inclusive através da vice-governadora, e demonstrou concordar, diante das demandas e da representação da economia, que o Oeste merece maior atenção.

Em nome do CEC, seu vice-presidente, Cidnei Barozzi, destacou na reunião os encaminhamentos feitos ao governador quanto às demandas regionais e enfatizou que é preciso avançar para que ocorram as soluções. Argumentou que a maioria das necessidades são bem antigas, a região está desassistida e precisa de mais recursos. “Em 2019, não se pode mais admitir que o Oeste de Santa Catarina ainda tenha que brigar por demandas como a melhoria no abastecimento de água e energia”, disse o empresário. No documento do CEC, estão também demandas referentes ao Contorno Viário Leste de Chapecó, construção do Acesso Oeste de Chapecó, para ligação asfáltica entre a SC-283 (Linha Cascavel/Guatambu) e a BR-282 (Colônia Bacia), Aeroporto Municipal de Chapecó e Hospital Regional do Oeste.

Governador garante ser austero, verdadeiro

Em sua manifestação às lideranças empresariais de Chapecó e região, o governador garantiu o “compromisso de ser austero, verdadeiro”, depois de falar das dificuldades iniciais da gestão e da herança financeira negativa das administrações anteriores. Enfatizou que suas propostas “são de mudança e de evitar discursos repetitivos”. Assinalou a necessidade de reordenação no uso do dinheiro público, com visão técnica, e de “ouvir e entender as demandas, muitas delas antigas e que precisam ter fim”.

Sobre a política de incentivos, Carlos Moisés disse que a partir de agora serão concedidos com transparência e quanto à reforma administrativa informou que deverá gerar economia de R$ 500 milhões em quatro anos. Sobre a redução do duodécimo, proposta que recebeu na reunião o apoio das lideranças empresariais, o chefe do Executivo Estadual também afirmou ser necessária.

Indicou que a fatia da receita líquida do Estado repassada anualmente para manter a Assembleia Legislativa, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Universidade do Estado é de 21,88% e que se pretende reduzir para 19,69%, o que representa até R$ 400 milhões por ano a menos no duodécimo para que o Executivo invista em áreas prioritárias. (Extra Comunica)