consultoria vsd

Florianópolis- A vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr (PSL), e os gastos com a manutenção do seu endereço oficial localizado em imóvel de luxo no bairro Itaguaçu, área Continental de Florianópolis, viraram notícia nos principais veículos de comunicação da capital nos últimos dias.

Conforme prestação de contas no Portal da Transparência, de janeiro a julho deste ano, os gastos com a residência oficial da vice, uma casa de alto padrão com valor estimado em mais de R$ 1,100 milhão, já ultrapassam R$ 292 mil, o que equivale a 32% da verba total gasta com o gabinete dela.

Baseado nas informações disponibilizadas pelo poder público, não é possível saber exatamente como foi gasto todo este dinheiro, pois o relatório apresenta lacunas e imprecisões. Entretanto, alguns pontos estão claros como: gastos com serviços de zeladoria, que foram de R$ 167,5 mil; com motorista, foram R$ 35,3 mil (R$ 5,8 mil por mês); com cozinheiro, foram R$ 31,9 mil; e com serviços de jardinagem R$ 19 mil.

De acordo com uma apuração feita pelo Jornal Notícias do Dia, cerca de 11 funcionários trabalham na residência, com salários que vão de R$ 3.598 à R$ 10.400, e, segundo o Portal da Transparência, contratados através de empresas de serviços especializados.

Ainda conforme um levantamento feito pelo Jornal Notícias do Dia, entre os 27 estados do país, Santa Catarina é um dos únicos que oferece residência oficial ao vice-governador. Além de SC, apenas o estado do Maranhão mantém o benefício. Nos demais estados, os vices moram em residências próprias, e arcam com as despesas das casas.

Nota oficial

A assessoria de comunicação da vice-governadora afirmou por meio de nota que o uso da residência oficial é uma prática estatal desde a compra do imóvel, em 1979. A assessoria justificou ainda, que os gastos com a manutenção da residência representam 48% a menos se comparados com a média das duas últimas gestões.

A nota apresentou valores diferentes para os salários informados no portal da transparência, além de alegar, que a função de cozinheiro, apesar de constar nos registros um gasto de R$ 31 mil, não está ocupada. (Com informações: ndmais.com.br)