Número de contaminados, recuperados, óbitos e vacinas. Vamos conhecer a realidade desses números no Brasil e no mundo
Infelizmente tivemos perdas consideráveis para o coronavírus. Familiares, amigos pessoas próximas, insubstituíveis, que deixarão muita saudade.
Mas para entender como se comporta a doença, precisamos analisar números friamente, para que possamos, ao máximo, evitar que outras vidas valiosas se percam.
Como podemos ver na tabela abaixo, fazendo uma relação em números relativos, a tendência de mortes no Brasil acompanha a tendência mundial.
Este levantamento foi realizado com 192 países e está disponível na internet, no site abaixo:
O gráfico abaixo mostra duas ondas bem distintas no Brasil. Uma de maio a outubro de 2020, e depois outra, mais violenta, que inicia em novembro e segue até os dias atuais.
A curva dos óbitos no Brasil também apresenta duas divisões, uma no primeiro semestre de 2020 e outra que tem início em novembro, acompanhando o aumento de casos, culminando com um número elevadíssimo no mês de março/2021.
Xanxerê acompanhou a mesma tendência nacional, mas com um aumento significativo nos meses de fevereiro e março/2021.
Pelos números que temos visto na imprensa nacional, é possível deduzir que este aumento de casos ativos e consequentes óbitos acontecei primeiro aqui e agora se repete no restante de país.
As mortes foram mais acentuadas nos meses de fevereiro e março/2021, alcançando a triste marca de 59% apenas nestes dois meses.
Apesar da redução dos casos ativos de Covid-19 no município, o Hospital Regional São Paulo, que atende toda a região, ainda está com problemas de lotação na UTI e Enfermaria.
O grande problema é a falta de estrutura da saúde. A maioria das mortes nos dois últimos meses foi de pacientes que estavam na fila aguardando internação na UTI.
A contaminação pelo coronavírus continua elevada, afinal, apenas 15% da população contraiu a doença. Mas a recuperação acompanha é positiva.
Apesar dos elevados números de contaminados, na maioria dos meses a taxa de recuperação ultrapassa 90%.
A única saída para vencer a doença no mundo é a vacinação, mas poucos países iniciaram a vacinação em massa, entre eles o Brasil, que hoje ocupa a 5ª posição em números absolutos.
No Brasil o número de imunizados ainda está baixo, por isso os cuidados com a higiene são fundamentais para garantir a segurança em saúde.